Quando somos crianças tudo é perfeito. Não há espaço para a
pesada realidade do dia a dia que encontramos quando passamos dos 15 anos:
faixa etária que normalmente a ficha cai. A partir dessa idade emblemática, a
dona realidade começa a bater na sua porta te forçando a tomar decisões que
nortearão sua vida por um determinado tempo ou até os últimos dias dela. No entanto, sabemos que tomar decisões não é algo tão simples como deveria ser. Poderíamos ser mais práticos, seguindo o caminho mais seguro, o qual, supostamente, nos levaria ao pote de ouro do outro lado do arco-ires. Mas como chegaríamos lá?
Não existe receita padrão para atingirmos a felicidade desejada, pois a vida é um parecer subjetivo repleto de pontos separados que precisam encontrar suas posições corretas para que as boas sensações comecem a fluir, fazendo de você um ser com sentido. Encontrar significado no seu modo de vida não é uma tarefa muito fácil. Imagine em relação aos outros?
O problema é que damos muita importância ao "achismo" alheio que, na maioria das vezes, acaba mimando fases cruciais do nosso crescimento pessoal, nos tornando figuras frágeis e inseguras. Levar muito a sério o som emitido de quem passa ao lado, sem nenhum filtro, é o mesmo que viver numa peça interminável em que você é o mero coadjuvante da sua própria existência.
Independente do que achem ou queiram para você, seja você. Os outros, sempre serão "os outros".